quarta-feira, 12 de maio de 2010

Noite de maio


Acabo de contar as estrelas do firmamento
Há brilho e luz para onde quer que eu olhe
Nada tão exato ou bem delineado
Em certas horas algumas fagueiras riscaram o céu
Deitada na grama verde e úmida pelo sereno
Sentia o mundo ficar mais frio
Meu coração o acompanhava
Imóvel, gelado
Mas ainda obervava a vida de tudo
Eu ainda respirava
Apreciava a terra fofa com as pontas dos dedos
Ouvi os sons do mundo, mas não ouvi o que meu peito contava
Não deixei pegadas de onde vim que me pudessem guiar de volta para lugar seguro
Faço a oração dos aflitos e perdidos, fecho os olhos e durmo

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