Dia bom, no fim das contas
Hora de contar o que não foi lastimado
Dizer coisas dóceis
Afagos inesperados
Sem esperar a tempestade, porque certamente ela virá
Então que ela ocupe menos espaço do que o necessário
Faltou chuva pra cantar sorrindo boba
É mais difícil repelir pensamentos egoístas
Uma vitória por vez
Não que ela não mereça ser comemorada
É o que tenho feito
Até o próximo tombo
Mas este também não ocupara mais espaço dentre as minhas preocupações do que o mínimo necessário.
Deixo assim a música ditar o tom certo pro meu agora.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Gostando muito
...do que escuto.
Paramore
It's just my humble opinion
This is the last second chance
Playing God
Paramore
I can't make my own decisions
Or make any with precision
Well, maybe you should tie me up
So I don't go where you don't want me
You say that I've been changing
That I'm not just simply aging
Yeah, how could that be logical?
Just keep on cramming ideas down my throat
You don't have to believe meBut the way I, way I see it
Next time you point a finger
I might have to bend it back
Or break it, break it off
Next time you point a finger
I'll point you to the mirror
If God's the game that you're playing
Well, we must get more acquainted
Because it has to be so lonely
To be the only one who's holy
It's just my humble opinion
But it's one that I believe in
You don't deserve a point of view
If the only thing you see is you
You don't have to believe me
But the way I, way I see it
Next time you point a finger
I might have to bend it back
Or break it, break it off
Next time you point a finger
I'll point you to the mirror
This is the last second chance
(I'll point you to the mirror)
I'm half as good as it gets
(I'll point you to the mirror)
I'm on both sides of the fence
(I'll point you to the mirror)
Without a hint of regret
I'll hold you to it
I know you don't believe me
But the way I, way I see it
Next time you point a finger
I might have to bend it back
Or break it, break it off
Next time you point a finger
I'll point you to the mirror
I know you won't believe me
But the way I, way I see it
Next time you point a finger
I might have to bend it back
Then break it, break it off
Next time you point a finger
I'll point you to the mirror
domingo, 28 de novembro de 2010
Pedreira, ruína e fumaça
Hoje é um daqueles dias de densidade profunda.
Dificuldade para puxar o ar e sanar a necessidade de sobrevivência do corpo.
Há céu e núvens do lado de fora da casa.
Eu me imagino, que não aqui.
Que não em mim.
Novamente.
Somos pólos diferentes, o mundo e eu, enquanto dias como este perduram.
Falta sair do olho de mais um furacão.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
E por falar em Os Maias
O Carlos Eduardo da Maia mais lindo do mundo!
Fico até sem ar com a cena...
http://www.youtube.com/watch?v=cC5TnI13bBw&p=550033FA44C91DF9&playnext=1&index=53
Fico até sem ar com a cena...
http://www.youtube.com/watch?v=cC5TnI13bBw&p=550033FA44C91DF9&playnext=1&index=53
Pra arrepiar a alma
Haja O Que Houver
Madredeus - Composição: Pedro Ayres Magalhães
Haja o que houver
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti
Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Eu estou aqui
Haja o que houver
espero por ti
Volta no vento ô meu amor
Volta depressa por favor
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor...
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Há quanto tempo, já esqueci
Porque fiquei, longe de ti
Cada momento é pior
Volta no vento por favor
Eu sei quem és
pra mim
Haja, o que houver
espero por ti...
Pensando em como seria se fosse
Difícil conter água dos muitos dias de chuva em mim.
Mais ainda quanto tento fazê-lo.
Penso em quartos e giros e músicas e já não sou eu.
O apartamento pequeno, o contorno sinuoso e tudo vira inspiração e transpiração.
E devaneio.
Volto.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Ainda Maria
Encontro
Maria Gadú
Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Maria Gadú
Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Sobre os passos que damos
Mas não duvides que meu amor por ti é grande
És o homem desta minha vida
Ainda que não sejas o da minha existência
Ma définition de ce qui se passe maintenant
Já não aspiro pelos suspiros de outrora
Agora são as horas contando a meu favor
Pondo os pés com dedos longos em terra firme
E me despindo de todo o torpor que a vontade encerra.
Faço-me de quem não era
Permaneço de pé diante da fera que há em mim
Respirando fundo o ar gélido que treme a alma
E colorindo com cores novas o meu mundo novo.
Temo o medo dos que não ponderam
E enxergam tarde demais o que por si passou
Mas se não desta forma como correm os carros nas ruas
De vias nuas não se constróem os arranhas-céus.
Agora são as horas contando a meu favor
Pondo os pés com dedos longos em terra firme
E me despindo de todo o torpor que a vontade encerra.
Faço-me de quem não era
Permaneço de pé diante da fera que há em mim
Respirando fundo o ar gélido que treme a alma
E colorindo com cores novas o meu mundo novo.
Temo o medo dos que não ponderam
E enxergam tarde demais o que por si passou
Mas se não desta forma como correm os carros nas ruas
De vias nuas não se constróem os arranhas-céus.
Pois sou pétala, pólem e cor
Linda Rosa
Maria Gadú
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sonho de consumo 2
domingo, 17 de outubro de 2010
Amor e caos
E tudo é caos.
Com intervalos de sopro na ferida
recente para deixar que ar entre nos pulmões.
E caos novamente.
Pilhas de roupa no sofá da sala
esperando que a o cheiro de fumaça e óleo
do incêndio na cozinha dissipe-se.
Saídas durante as noites-muitas- seguidas
e espera, e sozinho,
e vazio e só me deito quando chegar.
Filme de amor para acalmar.
Caos novamente.
Briga da semana para não perder o costume,
e o azedume matinal para variar.
Vontade de tudo novo. De novo.
Mas vai passar.
Até que o caos se instaure novamente.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eu choro
Saldo do mês
Saldo da casa é:
2 anos e 7 meses
Parede infiltrada: 1
Infiltração com goteiras do anda de cima: 2
Acessórios do banheiro quebrados: 3
Armário com cupim: 1
Mesa com cupim: 1
Sofá estragado e com cupim: 1
Ventiladores que não funcionam: todos os 4
Descarga que vaza água: 1
Vaso sem funcionar: 1
Pia da cozinha descolada: a única que tenho
Paredes precisando de pintura: todas
Cozinha que pegou fogo: 1
Panelas no lixo depois de carbonizadas: 3
Gesso quebrado e preto pelo incêncio: a voltinha do teto inteira
Tampa do fogão estourada: 1
carro batido: duas vezes
carro estragado: muitas outras
Auto-estima a recuperar: 2
Kilos a eliminar: 50
Vida romântica: em falta
Vida social: inexistente
Idade do baby: 2 anos e 7 meses
Eu, a chuva e a sombrinha
Sabe aqueles momentos que antecedem a tempestade?
Ventos fortes, portas batendo, relâmpago, a luz vai acabar, poeira, cisco nos olhos, folhas caídas, zuuummmm, zuuuuuummmmmm, dia menos claro, tira o computador da tomaaaaaada!, a geladeira também, desliga tuuudo!
Estou sem saber se minha vida está presa neste momento, desde que eu me tornei mãe, dona de casa e mulher no mesmo dia; ou se estou no olho do furacão prestes a experimentar a bonança. Acho que no fim das contas, fico presa a esta dúvida desde que saí da casa da minha mãe.
Não sei a resposta ainda.
sábado, 9 de outubro de 2010
11:13
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Muitas de mim
Não sei se devo.
Temo pela parte de mim que não devo ser.
Aquela refém das vontades, dos impulsos, dos desejos.
Tento não pensar nela.
Ligar-me desta maneira faz com que a mulher sinta o aroma da oportunidade.
Porque ela me espreita, ela observa minhas escolhas.
Se não sou,
Toda rima é ponto.
Cada tom é desafino.
O que enfeita segue esvaindo-se e embaçando o espelho.
Tudo é pouco e insufuciente pra urgência que ela impõe.
Feito álcool, tabaco e cocaína.
Sou a Jean dos meus dias.
Mutante, inconstante, multipolar.
Um dia por vez.
Qual delas escuto?
Quem eu serei no próximo minuto?
domingo, 30 de maio de 2010
Consumindo em sonho
sábado, 22 de maio de 2010
Eu desejo
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sobre a ira
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Estranho... muito estranho!
Ele diz que me quer
Parece não saber meu nome
Ou que me arrisco cada vez que penso nele
Não sabe que quando ele aparece, perco a fome
Mas é arisco e inacessível
Brinca de gata e rato comigo
Mexe com minhas fraquezas de mulher
Que essa moço sabido saiba me tratar direitinho
Pois nunca disse que a história do príncipe encantado era crível
PS: Não gosto de gatos...aff
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Noite de maio
Acabo de contar as estrelas do firmamento
Há brilho e luz para onde quer que eu olhe
Nada tão exato ou bem delineado
Em certas horas algumas fagueiras riscaram o céu
Deitada na grama verde e úmida pelo sereno
Sentia o mundo ficar mais frio
Meu coração o acompanhava
Imóvel, gelado
Mas ainda obervava a vida de tudo
Eu ainda respirava
Apreciava a terra fofa com as pontas dos dedos
Ouvi os sons do mundo, mas não ouvi o que meu peito contava
Não deixei pegadas de onde vim que me pudessem guiar de volta para lugar seguro
Faço a oração dos aflitos e perdidos, fecho os olhos e durmo
Passos pra trás
Cabeça longe
Juízo fraco
O certo está distante
Eu ousei
Há demora
Não saiu como nos meus planos
Sustos e desconfianças
Se houver resposta?
Se ela vier no momento inoportuno?
Faço o que?
Troco meu número?
Ele faz isso pra me matar aos poucos
É isso ou ele tem consciência do abismo que é brincar de jogos de azar
Vejamos do que uma letra é capaz
Fico entre a cruz de pedir aos céus que nada aconteça e a espada que corta a vontade urgente de você
terça-feira, 11 de maio de 2010
Quando me descubro passional
Hoje eu não dormi
Há menos respostas que estes meus por quês
Você não permitiu que eu trabalhasse as horas sagradas dos dias
Se comi, se acordei, se respiro
Tem me sido doído saber
Cada hora que passa e silêncio, e vazio
Todo carro veloz que no asfalto conta quente a vida por um fio
E me lembro de nós
Menos a parte em que estou
E tudo fica longe, pesado e sem cor
Estou exatamente onde está você
Percorri os caminhos do impossível, fiz meu desvio particular
Sentei-me ao seu lado, é onde quero ficar
Sinta as pontas dos meus dedos nos seus dedos
Perceba meu hálito quente, próximo ao seu ouvido quando te digo:
Conta-me das fábulas, diz-me linda, beija a boca, suave, de vontade pulsante
Tire do meu peito toda angústia que causa esse medo
Amor e medo - Casimiro de Abreu
Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
— "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"
Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo...
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair cias tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
É que esse vento que na várzea — ao longe,
Do colmo o fumo caprichoso ondeia,
Soprando um dia tornaria incêndio
A chama viva que teu riso ateia!
Ai! se abrasado crepitasse o cedro,
Cedendo ao raio que a tormenta envia:
Diz: — que seria da plantinha humilde,
Que à sombra dela tão feliz crescia?
A labareda que se enrosca ao tronco
Torrara a planta qual queimara o galho
E a pobre nunca reviver pudera.
Chovesse embora paternal orvalho!
Ai! se te visse no calor da sesta,
A mão tremente no calor das tuas,
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas!...
Ai! se eu te visse, Madalena pura,
Sobre o veludo reclinada a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos — palpitante o seio!...
Ai! se eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala, a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Diz: — que seria da pureza de anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
Tu te queimaras, a pisar descalça,
Criança louca — sobre um chão de brasas!
No fogo vivo eu me abrasara inteiro!
Ébrio e sedento na fugaz vertigem,
Vil, machucara com meu dedo impuro
As pobres flores da grinalda virgem!
Vampiro infame, eu sorveria em beijos
Toda a inocência que teu lábio encerra,
E tu serias no lascivo abraço,
Anjo enlodado nos pauis da terra.
Depois... desperta no febril delírio,
— Olhos pisados — como um vão lamento,
Tu perguntaras: que é da minha coroa?...
Eu te diria: desfolhou-a o vento!...
Oh! não me chames coração de gelo!
Bem vês: traí-me no fatal segredo.
Se de ti fujo é que te adoro e muito!
És bela — eu moço; tens amor, eu — medo!...
Ácido corrosivo chamado ciúmes
Eu esperei por você durante muitos dias
Escrevi cartas que não mandei
Sonhei sonhos acordada e você estava em todos eles
Você veio
Peito apertado
Vontade de tudo
Não deveria ter me olhado desta forma
Não queria te ver daquele jeito
Tão alegre ao ler cartas que não as minhas
Quis correr
Passional
Ácido corrosivo do ciúmes
Dominando todas as células do meu corpo
E o medo de parecer infantil
Ser menos, cair no conceito
Der perdê-lo
Mas você não é meu
Eu não sou sua
Escrevi cartas que não mandei
Sonhei sonhos acordada e você estava em todos eles
Você veio
Peito apertado
Vontade de tudo
Não deveria ter me olhado desta forma
Não queria te ver daquele jeito
Tão alegre ao ler cartas que não as minhas
Quis correr
Passional
Ácido corrosivo do ciúmes
Dominando todas as células do meu corpo
E o medo de parecer infantil
Ser menos, cair no conceito
Der perdê-lo
Mas você não é meu
Eu não sou sua
Sr.N
Quis arranhar suas costas
E te virar pelo avesso
E te beijar inteiro
Quis afastá-lo de tudo
E não mais sorrir senão pra mim
Quis ao teu lado estar
E na tua cama dormir
E permitir que me olhe daquela forma desconcertante, indecente
Que me derrete
Que me afunda
Quis saber o gosto do seu beijo
E saber o quão desejada eu seria
E de dar bom dia
Quando o sol já estivesse dando o o ar da graça
Quando tudo fosse graça
E o frio do meu estômago permanecesse
E tudo fosse calor e calma e vontade e deleite
E te virar pelo avesso
E te beijar inteiro
Quis afastá-lo de tudo
E não mais sorrir senão pra mim
Quis ao teu lado estar
E na tua cama dormir
E permitir que me olhe daquela forma desconcertante, indecente
Que me derrete
Que me afunda
Quis saber o gosto do seu beijo
E saber o quão desejada eu seria
E de dar bom dia
Quando o sol já estivesse dando o o ar da graça
Quando tudo fosse graça
E o frio do meu estômago permanecesse
E tudo fosse calor e calma e vontade e deleite
Como poderia?
Como eu poderia exigir fidelidade?
Não havia nenhum contrato de exclusividade.
Todos os pequenos sorrisos que ofertava à outra.
Aqueles que eram meus.
Doía uma dor incômoda.
Sem razão de ser já que não passou de empolgação.
Mas de fato, não poderia oferecer nada agora.
Não agora.
Pena
Não havia nenhum contrato de exclusividade.
Todos os pequenos sorrisos que ofertava à outra.
Aqueles que eram meus.
Doía uma dor incômoda.
Sem razão de ser já que não passou de empolgação.
Mas de fato, não poderia oferecer nada agora.
Não agora.
Pena
De novo
Blog novo.
Não que eu o quisesse.
Na verdade, desejava permanecer onde estava.
Era íntimo e acolhedor.
Seguro.
Se esse é o preço que se paga para que eu permaneça sã e detentora de todas as partes de mim, eu aceito.
Não que eu o quisesse.
Na verdade, desejava permanecer onde estava.
Era íntimo e acolhedor.
Seguro.
Se esse é o preço que se paga para que eu permaneça sã e detentora de todas as partes de mim, eu aceito.
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