Encontro
Maria Gadú
Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Sobre os passos que damos
Mas não duvides que meu amor por ti é grande
És o homem desta minha vida
Ainda que não sejas o da minha existência
Ma définition de ce qui se passe maintenant
Já não aspiro pelos suspiros de outrora
Agora são as horas contando a meu favor
Pondo os pés com dedos longos em terra firme
E me despindo de todo o torpor que a vontade encerra.
Faço-me de quem não era
Permaneço de pé diante da fera que há em mim
Respirando fundo o ar gélido que treme a alma
E colorindo com cores novas o meu mundo novo.
Temo o medo dos que não ponderam
E enxergam tarde demais o que por si passou
Mas se não desta forma como correm os carros nas ruas
De vias nuas não se constróem os arranhas-céus.
Agora são as horas contando a meu favor
Pondo os pés com dedos longos em terra firme
E me despindo de todo o torpor que a vontade encerra.
Faço-me de quem não era
Permaneço de pé diante da fera que há em mim
Respirando fundo o ar gélido que treme a alma
E colorindo com cores novas o meu mundo novo.
Temo o medo dos que não ponderam
E enxergam tarde demais o que por si passou
Mas se não desta forma como correm os carros nas ruas
De vias nuas não se constróem os arranhas-céus.
Pois sou pétala, pólem e cor
Linda Rosa
Maria Gadú
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem ao certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Pior que o melhor de dois
Melhor do que sofrer depois
Se é isso que me tem o certo
A moça de sorriso aberto
Ingênua de vestido assusta
Afasta-me do ego imposto
Ouvinte claro, brilho no rosto
Abandonada por falta de gosto
Agora sei não mais reclama
Pois dores são incapazes
E pobres desses rapazes
Que tentam lhe fazer feliz
Escolha feita inconsciente
De coração não mais roubado
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
Homem feliz, mulher carente
A linda rosa perdeu pro cravo
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sonho de consumo 2
domingo, 17 de outubro de 2010
Amor e caos
E tudo é caos.
Com intervalos de sopro na ferida
recente para deixar que ar entre nos pulmões.
E caos novamente.
Pilhas de roupa no sofá da sala
esperando que a o cheiro de fumaça e óleo
do incêndio na cozinha dissipe-se.
Saídas durante as noites-muitas- seguidas
e espera, e sozinho,
e vazio e só me deito quando chegar.
Filme de amor para acalmar.
Caos novamente.
Briga da semana para não perder o costume,
e o azedume matinal para variar.
Vontade de tudo novo. De novo.
Mas vai passar.
Até que o caos se instaure novamente.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Eu choro
Saldo do mês
Saldo da casa é:
2 anos e 7 meses
Parede infiltrada: 1
Infiltração com goteiras do anda de cima: 2
Acessórios do banheiro quebrados: 3
Armário com cupim: 1
Mesa com cupim: 1
Sofá estragado e com cupim: 1
Ventiladores que não funcionam: todos os 4
Descarga que vaza água: 1
Vaso sem funcionar: 1
Pia da cozinha descolada: a única que tenho
Paredes precisando de pintura: todas
Cozinha que pegou fogo: 1
Panelas no lixo depois de carbonizadas: 3
Gesso quebrado e preto pelo incêncio: a voltinha do teto inteira
Tampa do fogão estourada: 1
carro batido: duas vezes
carro estragado: muitas outras
Auto-estima a recuperar: 2
Kilos a eliminar: 50
Vida romântica: em falta
Vida social: inexistente
Idade do baby: 2 anos e 7 meses
Eu, a chuva e a sombrinha
Sabe aqueles momentos que antecedem a tempestade?
Ventos fortes, portas batendo, relâmpago, a luz vai acabar, poeira, cisco nos olhos, folhas caídas, zuuummmm, zuuuuuummmmmm, dia menos claro, tira o computador da tomaaaaaada!, a geladeira também, desliga tuuudo!
Estou sem saber se minha vida está presa neste momento, desde que eu me tornei mãe, dona de casa e mulher no mesmo dia; ou se estou no olho do furacão prestes a experimentar a bonança. Acho que no fim das contas, fico presa a esta dúvida desde que saí da casa da minha mãe.
Não sei a resposta ainda.
sábado, 9 de outubro de 2010
11:13
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Muitas de mim
Não sei se devo.
Temo pela parte de mim que não devo ser.
Aquela refém das vontades, dos impulsos, dos desejos.
Tento não pensar nela.
Ligar-me desta maneira faz com que a mulher sinta o aroma da oportunidade.
Porque ela me espreita, ela observa minhas escolhas.
Se não sou,
Toda rima é ponto.
Cada tom é desafino.
O que enfeita segue esvaindo-se e embaçando o espelho.
Tudo é pouco e insufuciente pra urgência que ela impõe.
Feito álcool, tabaco e cocaína.
Sou a Jean dos meus dias.
Mutante, inconstante, multipolar.
Um dia por vez.
Qual delas escuto?
Quem eu serei no próximo minuto?
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